Engenharia de Pesca (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Caracterização da biomassa do dinoflagelado Symbiodinium glynnii cultivado em águas residuais da aquicultura(2023-12-13T03:00:00Z) Santana, Julia Catarine Nicodemos de; Gálvez, Alfredo Olivera; Oliveira, Carlos Yure Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/3825860944561089; http://lattes.cnpq.br/1610433978473206; http://lattes.cnpq.br/4933046249317421As águas residuais da aquicultura são ricas em elementos químicos essenciais para o bom crescimento das microalgas, por exemplo: nitrogênio, fósforo e carbono. A utilização das microalgas no tratamento de efluentes é considerado um meio econômico e sustentável para conseguir remover os nutrientes dissolvidos nos efluentes e, portanto, produzir uma biomassa com biomoléculas para compensar os custos de tratamento da água. Os dinoflagelados são organismos unicelulares e que estão presentes em todas as latitudes e abundantes em águas marinhas tropicais e subtropicais. Diante disso, este trabalho teve o objetivo de avaliar a composição bioquímica do dinoflagelado marinho Symbiodinium glynnii cultivado em águas residuais da aquicultura. O experimento foi realizado no Laboratório de Produção de Alimento Vivo- LAPAVI, localizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) onde foram avaliados os parâmetros de crescimento e produção de biomassa do dinoflagelado. Após o cultivo, a biomassa dos diferentes tratamentos foi centrifugada (a 3.000 ×g por 6 min) e seca em um liofilizador em alto vácuo (150×10-3 mbar) e baixas temperaturas -50±2ºC por 48 horas. Alíquotas de aproximadamente 200 mg da biomassa seca de cada tratamento foram submetidas a digestão, destilação e titulação por meio do método Kjeldahl, para determinação do nitrogênio total. Os tratamentos utilizados foram: controle (100% meio de cultura f/2 Guillard), R25% (25% água residual e 75% meio de cultura), R50% (50% água residual e 50% meio de cultura), R75% ( 75% água residual e 25% meio de cultura) e R100% ( 100% água residual). Foram considerados os tratamentos de 50, 75 e 100% pois tiveram melhores resultados de crescimento e além disso, possuíam biomassa suficiente para realização das análises. Para proteína total houve maior produtividade no tratamento 100%, e menor produtividade no tratamento 50%. Os lipídios brutos, apresentou maior produtividade no tratamento 100% e menor lipídios brutos no tratamento 50%, e com relação à produtividade de biomassa e crescimento, houve maior produtividade no tratamento 100% e nos tratamentos 50% e 75% tiveram a mesma produtividade. Pode-se concluir que o uso de 75% de efluente de aquicultura não prejudica o crescimento da microalga e não confere grandes alterações na composição bioquímica da biomassa.Item Cultivo fototrófico, mixotrófico e heterotrófico de microalgas em esgoto doméstico visando a produção de biodiesel(2019-12-12) Marques, Isabela de Lima; Santos, Maria de Lourdes Florencio do; http://lattes.cnpq.br/9481193101590250; http://lattes.cnpq.br/7348426905838269O aprimoramento de tecnologias no cultivo de microalgas usando efluentes domésticos implica na diminuição dos custos envolvidos na descontaminação das águas poluídas por estes efluentes, além de gerar insumos para obtenção de fontes de energia limpa. A produção de biocombustível a partir de microalgas tem como principais vantagens: (i) não competir por áreas agricultáveis, (ii) não necessitar de agrotóxicos e consumo excessivo de água e (iii) apresentar altas taxas de crescimento da biomassa com elevado teor lipídico intracelular. Desta forma, a presente pesquisa promoveu o cultivo da microalga D. subspicatus em efluente doméstico sob diferentes metabolismos energéticos, de modo a se otimizar a taxa de crescimento, a concentração de células em cultura, e assim identificar condições de cultivo que promovam o melhor crescimento de lipídeo intracelular, tornando a produção do biocombustível a partir de microalgas, mais sustentável economicamente e ambientalmente.Item Avaliação do crescimento e rendimento em biomassa das diatomáceas Amphora sp., Chaetoceros calcitrans e Thalassiosira fluviatilis(2020-10-29) Lima, Jasiel José de; Olivera Gálvez, Alfredo; Moraes, Laenne Barbara Silva de; http://lattes.cnpq.br/1483699193923171; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/0975356390769917As microalgas são organismos microscópicos autotróficos que formam um grupo heterogêneo, predominantes em ambientes aquáticos, responsáveis pela maior parte do oxigênio e produção primária da Terra. São classificadas em quatro grupos principais: Cyanophyceae, Chrysophyceae, Chlorophyceae e Bacillariophyceae (diatomáceas). Esses microrganismos produzem variados compostos orgânicos, sendo comumente utilizados em diversos ramos da indústria e aquicultura. O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e rendimento em biomassa seca das diatomáceas: Amphora sp., Chaetoceros calcitrans e Thalassiosira fluviatilis. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições para cada espécie, totalizando nove unidades experimentais. Para a avaliação de crescimento, realizaram-se contagens diárias em câmara de Neubauer e microscópio óptico, obtendo as variáveis: velocidade de crescimento (K), tempo de duplicação (TD) e densidade celular máxima (DCM). De mesmo modo, foram elaboradas curvas de crescimentos ajustadas pela aproximação à curva logística. Ao fim do cultivo, foi obtido o rendimento em biomassa seca, posteriormente às etapas de centrifugação, para retirada do sobrenadante e liofilização, para secagem da biomassa. Como resultados, foram obtidas maiores DCM e K para C. calcitrans (1.225 x 104 cél mL- 1 e 1,58 div dia-1) e maiores rendimentos em biomassa seca para T. fluviatilis (0,61 g L-1) e Amphora sp. (0,46 g L-1). As três espécies apresentaram diferentes parâmetros de crescimento e rendimento em biomassa, sendo T. fluviatilis e Amphora sp. favoráveis para rendimento em biomassa seca e C. calcitrans para atingir maiores densidades celulares.Item Produção de astaxantina a partir da microalga Haematococcus pluvialis: processos, aplicações e mercado(2021-01-12) Mota, Géssica Cavalcanti Pereira; Olivera Gálvez, Alfredo; Moraes, Laenne Barbara Silva de; http://lattes.cnpq.br/1483699193923171; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/7680483824638632A astaxantina é um carotenóide com aplicações na saúde e nutrição humana e animal, biossintetizado por muitos microrganismos, entre esses a microalga Haematococcus pluvialis. O processo de biossíntese da astaxantina nessa microalga é realizado no citoplasma, iniciando se na fase vegetativa do ciclo de vida e finalizando-se na fase cística, quando ocorre a indução dos carotenóides secundários através de mudanças físico-químicas no cultivo. A produção de H. pluvialis se dá em estruturas de cultivo abertas ou fechadas, em modos semicontínuo, contínuo ou descontínuo, apresentando diferentes variáveis de crescimento, produtividades e características relacionadas à pureza da cultura. Os processos decorridos do cultivo da microalga para obtenção da astaxantina consistem em: colheita de biomassa, ruptura das células, secagem da biomassa e extração da astaxantina. Devido aos processos necessários para a produção de biomassa e astaxantina, os custos de produção são altos, a depender dos métodos de cultivo e processamento, todavia possui maior valor de mercado comparado a outras fontes de astaxantina. A produção de astaxantina a partir da H. pluvialis torna-se mais viável e sustentável quando aplicado o modelo de biorrefinaria, com a integração de bioprocessamentos a fim de obter produtos e coprodutos de alto valor, como proteínas, lipídios, carboidratos e pigmentos, bem como geração de energia, de modo a maximizar os benefícios e limitar os custos.
